escrevo como quem lê
cartas de alguém que mora longe.
e visualiza a cena de uma história que não é a sua,
mas que de alguma forma lhe pertence.

que vazio é esse
q não desgruda do peito?
quero me livrar de tudo
e não posso
estou pronta pra voar
e minhas asas não abrem
é esse vazio ...
não me deixa livre

se esqueço, fica fácil fingir que tudo não passou de um engano...

as noites viradas e mal dormidas me ensinaram que cada segundo da vida é valioso e não pode ser disperdiçado, basta saber aproveitar cada instante do presente, cada instante em que ele é. e esse é o grande segredo...

não páro um só segundo no passado, lanço de novo partido do presente para projetar o futuro...coisa de arquiteta

um pouco mais de paciência e a poeira se assenta no chão. volto a fazer planos para o futuro...logo levanto a poeira de novo